Lixo eletrônico representa risco crescente ao meio ambiente e a saúde humana

O relatório “Global E-Waste Monitor 2017” divulgado pela Universidade da Organização das Nações Unidas (ONU) revela um problema que está crescendo de forma rápida: descarte do lixo eletrônico. Onde você joga fora celulares, laptops, televisões, brinquedos eletrônicos, por exemplo?

Segundo a ONU, em 2016, mais de 44 milhões de toneladas métricas de resíduos eletrônicos foram gerados, o que representa um aumento de 8% se compararmos com o ano de 2014. Para piorar, os especialistas preveem um crescimento de mais de 17% até 2021.

Outra preocupação da entidade são as queimadas geradas para um suposto descarte do lixo eletrônico. Esse tipo de resíduo têm em sua composição elementos altamente nocivos ao meio ambiente e à saúde humana, como cádmio, chumbo, mercúrio e berílio. Esses metais podem contaminar, também, o solo e o lençol freático.

Um estudo publicado no jornal científico Environmental Research Letters, os pesquisadores recolheram amostras de ar em uma das maiores áreas de desmantelamento de lixo eletrônico na China e examinaram seus efeitos sobre as células epiteliais do pulmão humano. Os resultados são preocupantes e mostram danos que vão desde a a inflamação e o estresse oxidativo, precursores de doenças cardiovasculares até danos ao DNA e, possivelmente, câncer.

Quando for fazer o descarte do lixo eletrônico procure, em sua cidade, o destino correto. Hoje diversas empresas já recolhem esse tipo de material para reciclagem ou dar o destino correto a cada parte.

Para continuar recebendo novidades e saber um pouco mais sobre a preservação do meio ambiente acompanhe nosso blog.

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